Funcionários sindicalizados da EA se revoltam contra aquisição bilionária com apoio saudita

EA / Electronic Arts

📢 O grupo acusa os executivos de excluir os trabalhadores das negociações, afirmando que qualquer demissão resultante do acordo seria uma escolha para enriquecer investidores, e não uma necessidade financeira. Eles lançaram uma petição pública pedindo que reguladores examinem o caso e protejam empregos e a liberdade criativa.

“A EA não é uma empresa em crise. Nosso trabalho é o que a tornou bem-sucedida, e ainda assim fomos completamente ignorados durante as negociações”, diz o comunicado.

Os sindicalizados ressaltam que a indústria de games vem sofrendo uma onda de demissões e alertam que, sempre que bilionários ou fundos privados assumem o controle, os trabalhadores perdem transparência, estabilidade e voz nas decisões.

👉 O sindicato pede que autoridades e legisladores garantam que o futuro da EA permaneça nas mãos daqueles que constroem os jogos, e não apenas nas de quem lucra com eles.

💰 A proposta envolve um consórcio formado pelo PIF (Public Investment Fund da Arábia Saudita), a Silver Lake e a Affinity Partners, de Jared Kushner, genro do ex-presidente Donald Trump.

🗣️ Senadores como Elizabeth Warren e Richard Blumenthal também já expressaram preocupação com o acordo.

Se for aprovado, o negócio marcaria a primeira vez em 35 anos que a EA deixaria de ser uma empresa pública, tornando-se privada sob o controle de investidores bilionários.

🎮 Trabalhadores, sindicatos e até políticos agora observam atentamente o desenrolar dessa transação que pode mudar os rumos da indústria dos games — e o futuro dos profissionais por trás dela.