Ferrari Elettrica ⚡️ O primeiro supercarro elétrico da marca chega em 2026 com mais de 1.000 cv, som autêntico e design assinado por Jony Ive
A Ferrari está pronta para redefinir o que significa ser um supercarro. A lendária marca italiana confirmou os primeiros detalhes do seu primeiro veículo 100% elétrico, o Ferrari Elettrica, que será revelado oficialmente no próximo ano. E se depender do que já foi mostrado em Maranello, estamos diante de um projeto que promete unir tecnologia, emoção e tradição como nenhum outro EV até agora.
10/9/20253 min read


O chassis, bateria e módulos para a Ferrari Elétrica. (Ferrari)
⚡ Potência insana — mais de 1.000 cavalos em quatro motores
O Ferrari Elettrica será equipado com quatro motores elétricos, um em cada roda, entregando mais de 1.000 cv de potência combinada. Isso o coloca lado a lado com o novo supercarro Ferrari F80, mas com uma proposta totalmente elétrica e mais refinada.
O destaque, porém, não é só a força — é como ela é aplicada. Segundo o diretor de desenvolvimento de produto, Gianmaria Fulgenzi, o verdadeiro desafio está no comportamento dinâmico, não apenas na aceleração:
“Criar potência em um motor elétrico é fácil. O que importa é como o carro curva.”
Por isso, cada motor pode modular individualmente a tração de cada roda, garantindo aderência máxima e controle preciso. O Elettrica também contará com direção independente nas rodas traseiras, permitindo manobras agressivas ou suaves, conforme a necessidade do piloto.
🏎️ Suspensão ativa e comportamento ajustável
O sistema de suspensão ativa é outro avanço herdado do Purosangue e do F80. Em vez de válvulas hidráulicas tradicionais, a Ferrari utiliza motores elétricos nos amortecedores, o que permite ajustar altura e rigidez em cada roda quase instantaneamente.
O resultado? Um carro que pode ser confortável e silencioso em modo GT, mas que se transforma em uma máquina de pista precisa e agressiva com o toque de um botão.


Os motores dianteiros e o inversor na Ferrari Elétrica. (Ferrari)
🔊 O som da revolução elétrica da Ferrari
Se há algo que define um Ferrari, é o som. E a marca sabe disso.
Em vez de criar um som falso ou futurista, os engenheiros desenvolveram um sistema que amplifica o som real dos motores elétricos.
Um acelerômetro interno capta as ressonâncias harmônicas naturais dentro das carcaças dos motores traseiros. Esse sinal é amplificado digitalmente — como uma guitarra elétrica sendo conectada a um amplificador.
“Queríamos o som autêntico do motor elétrico, não um ruído artificial de nave espacial”, disse Fulgenzi.
É a Ferrari transformando silêncio em arte.
✍️ Design minimalista com assinatura de Jony Ive
Outro ponto que faz do Elettrica algo totalmente novo: o design está sendo desenvolvido pela LoveFrom, o estúdio fundado por Jony Ive, o lendário criador do iPhone, do iMac e do Apple Watch.
Esta será a primeira vez que Ive assina o design de um carro, e a expectativa é de algo limpo, elegante e futurista, com foco no essencial — um estilo minimalista que deve romper com a tradição dos modelos Ferrari anteriores.
A carroceria será de quatro portas e quatro lugares, mesclando o espírito de um gran turismo com toques de SUV esportivo, unindo desempenho e praticidade para o uso diário.


O motor traseiro e inversor para a Ferrari Elétrica. (Ferrari)
🔋 Bateria de 122 kWh e mais de 530 km de autonomia
O Elettrica contará com uma bateria de 122 kWh, dividida em 15 módulos com células NMC (níquel-manganês-cobalto) fornecidas pela SK On. A autonomia estimada é de mais de 330 milhas (cerca de 530 km) por carga.
A Ferrari pretende evoluir a química e o design das baterias ao longo dos anos, mantendo o carro atualizável e relevante — algo raro no segmento de luxo.
🏁 Uma nova era em Maranello
O CEO Benedetto Vigna foi direto:
“Queremos mostrar que somos capazes de dominar qualquer tecnologia de uma forma única.”
O Ferrari Elettrica não será apenas mais um carro elétrico de luxo. Ele representa o início de uma nova era para a marca, onde tradição e inovação se encontram.
De um lado, o rugido icônico da Ferrari; do outro, o silêncio tecnológico da eletrificação. O resultado? Um híbrido perfeito entre emoção e futuro.