Cientistas Revelam Quando o Universo Vai Acabar – E É Muito Mais Cedo do que se Pensava

Nova pesquisa científica calcula o fim do universo com base na radiação de Hawking. Estudo revela que o colapso cósmico pode ocorrer muito antes do estimado anteriormente. Entenda o que acontece com estrelas, buracos negros e o que isso significa para a humanidade.

5/19/20253 min read

Cientistas Revelam Quando o Universo Vai Acabar – E É Muito Mais Cedo do que se Pensava
Cientistas Revelam Quando o Universo Vai Acabar – E É Muito Mais Cedo do que se Pensava

🌌 Quando o universo vai acabar? A ciência tem uma nova resposta

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade Radboud, na Holanda, acaba de revolucionar o que sabemos sobre o fim do universo. A equipe liderada pelo astrofísico Heino Falcke descobriu que a morte do cosmos acontecerá muito antes do que se acreditava.

A previsão anterior era de que o universo deixaria de existir em cerca de 10¹¹⁰⁰ anos (um 1 seguido de 1.100 zeros). Agora, com novos cálculos baseados na radiação de Hawking, esse prazo foi reduzido para aproximadamente 10⁷⁸ anos — um 1 seguido de 78 zeros. Ainda é um tempo incompreensivelmente longo, mas, em escalas cósmicas, representa uma mudança drástica.

🕳️ O papel da radiação de Hawking no fim do universo

O que é a radiação de Hawking?

A teoria da radiação de Hawking foi proposta pelo físico Stephen Hawking na década de 1970. Ela afirma que buracos negros não são eternos: eles lentamente perdem massa ao emitir radiação quântica, até evaporarem por completo.

Como isso afeta o restante do cosmos?

O novo estudo estende esse conceito para outros objetos cósmicos densos, como anãs brancas e estrelas de nêutrons. Segundo os cientistas, a evaporação desses corpos também pode ocorrer por causa da curvatura do espaço-tempo, mesmo que eles não tenham um horizonte de eventos como os buracos negros.

💫 Estrelas, buracos negros e o desaparecimento da matéria

Anãs brancas e estrelas de nêutrons

Essas estrelas mortas, que já não produzem energia, são extremamente densas e duráveis. O estudo revela que até elas irão se desintegrar devido à emissão de radiação em escalas absurdamente longas, levando à dissolução completa da matéria.

Buracos negros: nem eles são para sempre

Embora tenham campos gravitacionais extremamente fortes, os buracos negros não possuem uma superfície física. Por isso, parte da radiação que emitem é reabsorvida, o que retarda sua evaporação. Mesmo assim, eles também desaparecerão — e no mesmo intervalo de tempo das estrelas de nêutrons: cerca de 10⁶⁷ anos.

water droplets on glass panel
water droplets on glass panel

🕰️ O que resta depois do fim?

Após a morte das últimas estrelas e o desaparecimento dos buracos negros, o universo entra no que os cientistas chamam de Era das Trevas Cósmicas. Nesse período, a temperatura atinge o zero absoluto, não há mais luz, nem partículas ativas — apenas o vazio absoluto.

Essa perspectiva, apesar de distante, levanta questões filosóficas sobre a impermanência do cosmos. Segundo os autores do estudo, talvez o verdadeiro significado esteja no agora: no brilho passageiro das estrelas e na curiosidade humana que insiste em entender o universo.

📅 Quando tudo isso vai acontecer?

A estimativa atual aponta que a "morte final" do universo acontecerá em 10⁷⁸ anos. Para se ter ideia, esse número é bilhões de bilhões de vezes maior do que a idade atual do universo, que é de aproximadamente 13,8 bilhões de anos.

Portanto, embora o "fim" pareça mais próximo em comparação com previsões anteriores, a humanidade não corre risco algum. Antes disso, nosso Sol se tornará inabitável em cerca de 1 bilhão de anos, e engolirá a Terra em cerca de 8 bilhões de anos.

🌠 Conclusão: o fim do universo é inevitável — mas ainda distante

A nova descoberta feita pela equipe da Universidade Radboud não apenas corrige estimativas anteriores, como também reforça o poder da ciência em nos fazer questionar o tempo, o espaço e a existência. Mesmo que a extinção do universo esteja muito além de nossa realidade, pensar sobre ela é parte do que nos torna humanos