Apple prepara nova Siri com inteligência artificial do Google Gemini: parceria bilionária pode mudar o jogo da IA móvel
A Apple está finalizando um acordo bilionário para usar uma versão personalizada do Google Gemini na nova Siri, prevista para 2026. Entenda como a parceria vai transformar a assistente, o impacto nos usuários e o que isso significa para a disputa entre Apple, Google e OpenAI.
11/6/20253 min read


Uma nova era para a Siri: por que a Apple decidiu usar o Google Gemini
A Apple está prestes a dar o maior salto tecnológico da história da Siri — e, ironicamente, o impulso vem diretamente do Google. Segundo informações da Bloomberg, a empresa de Cupertino fechou um acordo para utilizar uma versão customizada do Gemini, modelo de IA do Google, nos servidores da Apple a partir de 2026.
📌 Motivo principal? A Siri atual não é capaz de lidar com tarefas complexas de forma natural, e a Apple precisa de uma IA já madura para não ficar atrás da concorrência em inteligência artificial, como ChatGPT e outras assistentes avançadas.
Como funcionará a nova Siri com o Gemini
A Apple não vai abandonar totalmente seus próprios modelos de IA. Ela combinará:
Modelos internos da Apple → para funções locais e privacidade reforçada
Gemini em nuvem privada → para tarefas mais complexas, como análise, síntese e execução de ações
O que o Gemini vai fazer exatamente?
O Google Gemini será responsável por:
Resumir informações para o usuário
Tomar decisões e planejar ações dentro de apps
Ajudar a Siri a executar comandos mais complexos (como “organize meu dia de trabalho”, “resuma meus e-mails” etc.)
📌 Isso significa que a nova Siri poderá agendar compromissos, usar apps sozinha e realizar fluxos de ações completas automaticamente — algo que nunca conseguiu fazer antes.
Quanto a Apple vai pagar ao Google pela tecnologia?
A parceria não é barata:
💰 US$ 1 bilhão por ano — é o valor estimado que a Apple pagará ao Google para usar o Gemini.
Curiosamente, esse valor é bem menor do que os US$ 15 bilhões anuais que o Google já paga à Apple para ser o buscador padrão no iPhone.
➡️ Apesar disso, a Apple não deve divulgar oficialmente a parceria, já que a empresa constrói sua imagem em torno da independência — especialmente em privacidade e hardware.
A Apple quer depender do Google para sempre? Não.
A Apple já está desenvolvendo um modelo próprio com 1 trilhão de parâmetros, projetado para substituir o Gemini assim que estiver pronto.
📅 Previsão: o modelo pode estrear em 2027.
Até lá, o Google será o “motor secreto” da Siri 2.0.
E o ChatGPT? A Apple vai manter?
Sim. O ChatGPT seguirá disponível dentro da Apple Intelligence, mas com outra função: ele será chamado somente em pedidos específicos do usuário.
🔍 Gemini → processa ações e decisões da Siri
🔍 ChatGPT → responde a perguntas criativas, textuais ou conversacionais
Ou seja: o iPhone vai rodar três inteligências juntas:
IA da Apple (local)
Gemini (nuvem privada)
ChatGPT (uso opcional)
Por que isso importa para o usuário comum?
✅ A Siri finalmente poderá competir de igual para igual com assistentes avançadas
✅ Tarefas que exigem “pensamento” serão executadas com mais precisão
✅ Experiências como rotinas automatizadas, resumos inteligentes e ações dentro de apps serão totalmente novas no iPhone
✅ A Apple garante que os dados do usuário continuarão privados, mesmo usando IA externa
📌 E o principal: isso pode iniciar uma guerra de IA no mundo mobile, onde Google, Apple e OpenAI disputam quem controla o futuro da inteligência artificial no bolso do usuário.
Conclusão: Apple + Google = uma jogada estratégica (e silenciosa)
Mesmo rivais no mercado, Apple e Google agora estão unidas por um interesse em comum: não deixar o futuro da IA cair nas mãos da OpenAI sozinha.
Com o Gemini impulsionando a Siri, a Apple ganha tempo para desenvolver sua própria IA gigante.
E o Google... ganha mais um bilhão de dólares por ano e presença estratégica dentro do ecossistema Apple.
📱💡 O resultado? A Siri 2026 pode ser o maior salto da assistente em uma década — e uma virada histórica no mercado de IA móvel.
