3I/ATLAS: Cometa Interstelar ou Tecnologia Alienígena? Astrofísico de Harvard Levanta a Hipótese
O objeto interstelar 3I/ATLAS pode ser mais do que um simples cometa. O renomado, porém controverso, astrofísico Avi Loeb, de Harvard, sugere que ele pode ser tecnologia alienígena. Entenda a teoria e o que os cientistas estão dizendo sobre essa possibilidade intrigante.
7/31/20253 min read


O painel esquerdo mostra como os cientistas rastreiam o cometa enquanto ele se move pelo céu contra estrelas de fundo fixas em exposições sucessivas. Três filtros diferentes foram usados, mostrados em vermelho, verde e azul. No painel direito, as múltiplas exposições são registradas e combinadas para formar uma única imagem do cometa. • Observatório Gemini/ NOIRLab /NSF/AURA/K. Meech (IfA/U. Havaí)
O que é o 3I/ATLAS e por que ele está chamando atenção?
Em julho de 2025, astrônomos confirmaram que o objeto celeste chamado 3I/ATLAS não se originou no nosso sistema solar. Essa confirmação faz dele o terceiro objeto interstelar já registrado em nossa vizinhança cósmica — algo extremamente raro.
📡 O 3I/ATLAS foi detectado pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), um telescópio baseado no Chile que inicialmente o identificou como um asteroide desconhecido se aproximando da órbita terrestre.
A trajetória e velocidade do objeto o destacam: ele está se movendo a impressionantes 37 milhas por segundo (quase 60 mil km/h) e passará a cerca de 209 milhões de km da Terra no dia 30 de outubro, segundo a NASA.
Astrofísico Avi Loeb propõe uma ideia ousada: tecnologia alienígena?
O professor Avi Loeb, de Harvard, conhecido por suas teorias sobre vida extraterrestre, publicou um novo estudo levantando a possibilidade de que o 3I/ATLAS não seja apenas um cometa gelado, mas sim uma nave alienígena controlada inteligentemente.
👽 Uma hipótese provocadora
No artigo publicado no repositório científico arXiv, Loeb e sua equipe não afirmam categoricamente que o objeto seja artificial, mas analisam sua trajetória peculiar como um exercício acadêmico.
“Nosso estudo é uma exploração divertida. Consideramos a hipótese de que civilizações hostis possam estar espreitando, evitando detecção intencionalmente”, escreveu Loeb em seu blog no Medium.
Essa ideia é coerente com o propósito do Projeto Galileo, fundado pelo próprio Loeb, que busca sinais de inteligência extraterrestre com métodos científicos rigorosos.


Nesta imagem, várias observações foram sobrepostas, mostrando o cometa 3I/ATLAS como uma série de pontos que se movem para a direita ao longo de cerca de 13 minutos na noite de 3 de julho de 2025. Crédito: ESO/O. Hainaut
A comunidade científica reage com ceticismo
Nem todos compartilham da empolgação. Astrônomos como Chris Lintott, da Universidade de Oxford, criticaram a teoria:
“Qualquer sugestão de que seja artificial é um absurdo e desrespeita os estudos sérios em andamento”, declarou Lintott ao Live Science.
Mesmo Loeb reconhece que a explicação mais provável é natural:
“A possibilidade mais realista é que o 3I/ATLAS seja um cometa interstelar natural, como os anteriores", afirmou.
Avi Loeb já esteve envolvido em outras teorias controversas
Essa não é a primeira vez que Loeb levanta teorias sobre objetos interstelares com possível origem alienígena:
🪐 Caso IM1: Esferas metálicas no Pacífico
Em 2023, Loeb alegou ter recuperado esferas metálicas do fundo do oceano, restos de um meteorito que caiu em 2014, batizado de IM1. Ele afirmou que o material não correspondia a nenhuma liga metálica conhecida em nosso sistema solar.
Essas ideias, embora controversas, continuam atraindo atenção global para o debate sobre inteligência extraterrestre e vida além da Terra.


Conclusão: 3I/ATLAS pode ser apenas um cometa… mas e se não for?
Enquanto a maioria dos cientistas considera o 3I/ATLAS como apenas mais um cometa interstelar, Avi Loeb instiga o mundo a pensar fora da caixa: e se for uma tecnologia alienígena?
🔭 A ciência exige ceticismo, mas também abertura para possibilidades surpreendentes. O tempo e as futuras observações dirão se o 3I/ATLAS é apenas mais uma rocha cósmica — ou algo muito mais fascinante.